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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

FALAR DE AMOR
SE NÃO ESTIVESSE FORA DE MODA...
EU IRIA FALAR DE AMOR.
DAQUELE AMOR SINCERO, OLHOS NOS OLHOS, FRIO NO CORAÇÃO.
AQUELA DORZINHA GOSTOSA,
DE TER MUITO MEDO DE PERDER TUDO.
DAQUELES MOMENTOS QUE SÓ QUEM JÁ AMOU UM DIA,
CONHECE BEM.
DAQUELA VONTADE DE REPARTIR,
DE CONQUISTAR TODAS AS COISAS...
MAS NÃO PARA RETÊ-LAS NO EGOÍSMO MATERIAL DA POSSE,
MAS DOÁ-LAS, NO SENTIMENTO NOBRE DE AMAR.
SE NÃO ESTIVESSE FORA DE MODA...
EU IRIA FALAR DE SINCERIDADE.
SABE, AQUELE NEGÓCIO ANTIGO DE FIDELIDADE,
RESPEITO MÚTUO...
E OUTRAS COISAS MAIS.
AQUELA SENSAÇÃO QUE EMBRIAGA MAIS QUE A BEBIDA.
QUE É TER, NUMA PESSOA SÓ,
A SOMA DE TUDO QUE AS VEZES PROCURAMOS EM MUITAS.
A ADMIRAÇÃO PELAS VIRTUDES, ACEITAÇÃO DOS DEFEITOS...
E SOBRETUDO, O RESPEITO PELA INDIVIDUALIDADE,
QUE ATÉ JULGAMOS NOS PERTENCEREM,
SEM O DIREITO DE POSSUIR.
SE NÃO ESTIVESSE TÃO FORA DE MODA...
EU IRIA FALAR EM AMIZADE.
O APOIO, O INTERESSE,
A SOLIDARIEDADE DE UNS PELAS COISAS DOS OUTROS E VICE-VERSA.
A UNIÃO ALÉM DOS SENTIMENTOS E A DEDICAÇÃO DE COMPREENDER PARA DEPOIS GOSTAR.
SE NÃO ESTIVESSE TÃO FORA DE MODA...
EU IRIA FALAR EM FAMÍLIA.
SIM! FAMÍLIA!!! PAI, MÃE, IRMÃOS, IRMÃS, FILHOS, LAR...
O BEM MAIOR DE TER UMA COMUNIDADE UNIDA
PELOS LAÇOS SANGUÍNEOS E PROTEGIDAS PELAS BÊNÇÃOS DIVINAS.
UM CANTO DE PAZ NO MUNDO,
O ACONCHEGO DA MORADA,
A FONTE DE DESCANSO E A RENOVAÇÃO DAS ENERGIAS.
FAMÍLIA...
O SER HUMANO CUMPRINDO SUA MISSÃO MAIS SUBLIME DE SEQÜENCIAR A OBRA DO CRIADOR.
E DEPOIS...
EU IRIA ATÉ, QUEM SABE, FALAR SOBRE ALGO COMO...
A FELICIDADE.
MAS É PENA QUE A FELICIDADE, COMO TUDO MAIS,
HÁ MUITO TEMPO JÁ ESTÁ FORA DE MODA.
SABE DE UMA COISA...
ME SINTO FELIZ POR ESTAR TÃO FORA DE MODA.
E VOCÊ? TAMBÉM ESTÁ FORA DE MODA COMO EU?
ESPERO QUE SIM!!!
(AUTOR DESCONHECIDO)

Poeminha sentimental

Poeminha sentimental
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
Mário Quintana

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Memória

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 23 de novembro de 2008

Amor, verso e prosa inicia suas postagens...




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