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terça-feira, 8 de junho de 2010

Soneto da Perdida Esperança

Soneto da Perdida Esperança

Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para a casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa

com um insolúvel flautim
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

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